Hidrogel à base de álcool polivinílico (PVA) associado à própolis na cicatrização de feridas cutâneas em porquinhos-da-índia (Cavia porcellus).
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35839 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivos produzir hidrogéis à base de álcool polivinílico (PVA) associado à própolis pelo método de eletrofiação e eletrofiação mais ciclos de congelamento e descongelamento, bem como a realização de teste de citotoxicidade in vitro nos hidrogéis, caracterização físico-química e avaliação da cicatrização cutânea em Cavia porcellus, comparando o processo de cicatrização dos hidrogéis entre si, e com o curativo de hidrocolóide. No capítulo I, os idrogéis foram produzidos e submetidos à análise de citotoxicidade in vitro através do teste de MTT para avaliação da sua viabilidade celular. Foi visto que os hidrogéis de PVA/própolis nas concentrações produzidas e avaliadas não foram citotóxicas, estando aptas a serem avaliadas em estudos in vivo. No capítulo II os hidrogéis foram eletrofiados e depois submetidos a ciclos de congelamento e descongelamento, posteriormente realizou-se a caracterização físico-química, analisando a condutividade elétrica, ângulo de absorção de água, absorbância, FTIR, análise por calorimentria exploratória diferencial e microscopia eletrônica por varredura. O método de produção foi eficiente gerando características físico-química ideais para hidrogéis usados como curativos. No capítulo III foram utilizados dezoito Cavia porcellus (porquinhos-da- índia) distribuídos em três grupos, (HE) curativos de hidrogel eletrofiados, (HC) curativos de hidrogel congelados/descongelados e (H) curativos de hidrocolóide, com seis animais em cada grupo. Com os animais sob efeito de anestesia geral procedeu-se antissepsia da região dorsal, e posteriormente demarcou-se um defeito cutâneo circular de 2 cm que foi incisado, removendo a pele até o músculo panículo carnoso. A cicatrização das feridas foi avaliada quanto aos aspectos macroscópicos e histopatológicos. Na avaliação macroscópica a presença de edema, inflamação e exsudato foi mais acentuada nas feridas com curativos de hidrocolóide. Não houve diferença estatística entre os dois tipos de hidrogéis utilizados. Na avaliação histopatológica, ambos os curativos de hidrogéis se mostraram semelhantes, contudo nas feridas que foram utilizados curativos de hidrocolóides houve intensa reação inflamatória, discreta presença de anexos cutâneos e presença de células gigantes. Concluiu-se que os dois tipos de curativos de hidrogéis eletrofiados produzidos se mostraram mais eficazes que os curativos de hidrocolóides. |