Subjetividades em rede: escrita de si homoafetiva e a construção de novos territórios historiográficos.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/976 |
Resumo: | O presente trabalho dissertativo refletiu sobre a construção de subjetividades homoafetivas narradas em um diário online na rede social Orkut. Para tanto, analisamos um corpus documental constituído por mais de quatro mil postagens, cujo suporte de escrita é o ciberespaço – internet. Neste sentido, lançamos mão de um instrumental teórico capaz de nos ajudar a responder a problemática à qual nos propomos. Três conceitos base dirigiram nosso trabalho – ciberespaço, territorialidade e escrita de si. Estes conceitos foram utilizados a fim de contribuir com as análises da comunidade objeto de nossas reflexões, a saber: Contos Reais entre Amigos, especificamente o fórum Felipeººº Transando com os amigos no FdS, também chamado de FelipeºººRecomeço. Nosso recorte temporal cobre o período de postagens publicadas entre os meses de novembro de 2009 e dezembro de 2011. Utilizamos como base metodológica uma análise dos discursos produzidos no interior do diário, cotejando com as problematizações da bibliografia que deu suporte à pesquisa. Este trabalho foi dividido em três atos. No primeiro ato, evidenciamos o processo fabril de nosso objeto, assim como problematizamos a própria condição do ciberespaço e os registros nele inseridos, enquanto base primária, quando não exclusiva, para a investigação em História. No segundo ato, refletimos sobre a rede social Orkut e sua emergência no Brasil, enquanto espaço de sociabilidade, além de problematizarmos a condição diarista dos escritos de Felipe Cauzino e dos membros da comunidade atuantes no fórum. No terceiro ato, passamos a refletir sobre os processos de produção de subjetividades e a dimensão homoafetiva que prevalece nos escritos da comunidade. |