Blendas de biopolietileno/policaprolactona com diferentes agentes compatibilizantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BEZERRA, Elieber Barros.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2569
Resumo: A utilização de biopolímeros produzidos a partir de matérias-primas de fontes renováveis é considerada como possível solução para diminuição da poluição ambiental. O biopolietileno (Bio-PE) produzido a partir do etanol da cana-de-açúcar, surge como uma alternativa para o controle da poluição ambiental, desde que o mesmo não seja descartado de forma inadequada no meio ambiente. A policaprolactona (PCL) que se apresenta estável durante sua vida útil, pode ser degradada em um curto período de tempo, resultando na produção do CO2, água, minerais e matéria orgânica estabilizada. Este trabalho tem como objetivo a obtenção de blendas poliméricas de Bio-PE/PCL com copolímeros funcionalizados: polietileno enxertado com ácido acrílico (PEgAA) e polietileno enxertado com anidrido maleico (PEgMA). As blendas foram preparadas em extrusora de rosca dupla corrotacional, moldadas por injeção e caracterizadas por: reometria de torque, espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), difração de raios X (DRX), termogravimetria (TG), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As propriedades mecânicas e termomecânicas das blendas também foram avaliadas. Por reometria de torque, verificou-se que o PEgAA e o PEgMA foram reativos com a PCL, confirmadas por FTIR. Por DRX, verificou-se que a adição de diferentes teores de PCL e copolímeros funcionalizados não alteraram os padrões de difração do Bio-PE, bem como, o valor do pico da temperatura de fusão e de cristalização visto por DSC. Por TG, observou-se que as blendas exibiram uma menor estabilidade térmica. O valor da resistência à tração e do módulo de elasticidade das blendas binárias praticamente não foi alterado com o aumento do teor de PCL. Já a resistência ao impacto aumentou significativamente com a presença da PCL e dos copolímeros funcionalizados. Um aumento significativo no alongamento final das blendas ternárias foi observado. Por MEV, observou-se que o tamanho médio das partículas foi significativamente reduzido para as blendas compatibilizadas contendo baixos teores de PCL.