Estudo reológico em regimes permanente e oscilatório de nanocompósitos com matriz de polipropileno.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: XAVIER, Pablícia Fernanda Sousa Pires.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10756
Resumo: Neste trabalho, foram estudados nanocompósitos de polipropileno/argila bentonítica organofílica e polipropileno/compatibilizante/argila bentonítica organofílica. Os nanocompósitos foram preparados com o polipropileno como matriz e argila bentonítica organofílica como fase dispersa. Foi utilizada a argila Brasgel, e diferentes concentrações (0,5; 1; 3; 5 e 10) per para a preparação dos sistemas. Inicialmente, a argila foi organofilizada com o tensoativo iônico Praepagen WB® e, em seguida, caracterizada pelas técnicas de DRX e FTIR. Posteriormente, a argila foi incorporada a matriz polimérica a fim de se obter um nanocompósito com e sem compatibilizantes. Foram utilizados dois tipos de compatibilizantes, o PPgMA e o EG. Para cada tipo de compatibilizante, as concentrações de argila utilizadas foram de 0,5 e 1 per. A organofilização da argila foi indicada pela técnica de FTIR e comprovada pela técnica de DRX. A formação do nanocompósito e de suas características foram verificadas através das técnicas de DRX e das propriedades reológicas. Por meio dos resultados de DRX foi observado que o comportamento dos nanocompósitos foi o mesmo apresentados nos difratogramas de DRX da argila OMMT, sendo que os picos apresentaram maior intensidade com o aumento do teor de argila. Já para os nanocompósitos com o PPgMA foi observado picos semelhantes ao da argila OMMT, e para o EG não houve aparecimento de picos característicos da argila OMMT. Reologicamente foi observada que a viscosidade aumentou com o teor de argila e com o tipo de compatibilizante. Essa variação foi percebida em baixas frequências, tanto no regime permanente, quanta no regime oscilatório. O modulo de armazenamento a baixas frequências foi maior quando comparado ao PP puro para todas as composições estudadas. Sendo que o EG proporcionou mudanças mais significativas quando comparado com o PPgMA. Tendo como base os resultados obtidos, pode-se concluir que houve a formação de três tipos de estruturas: microcompósito; intercalada; e esfoliada e/ou intercalada com alto grau de dispersão.