Avaliação do perfil imunogênico de vacinas inativadas contra agalaxia contagiosa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: CORDEIRO, Aline Antas.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25476
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de anticorpos antiproteínas de superfície de M. agalactiae em caprinos e ovinos vacinados com vacina inativada constituída de antígeno total de M. agalactiae isolado no Brasil. A vacina 1 foi adsorvida em hidróxido de alumínio, a vacina 2 em Montanide IMS2215VG e a vacina 3 em Montanide Gel01. O pool de soros provenientes de dez caprinos e dez ovinos coletados nos períodos 0, 21, 35, 90, 150, 210, 270 e 360 dias pósvacinação foram testados pela técnica de Western blotting. Nos caprinos, as vacinas 1 e 2 apresentaram melhores resultados. Os anticorpos foram observados 21 dias após a primeira dose para as três vacinas. Em relação ao perfil das proteínas, a vacina 1 estimulou a produção de anticorpos contra as proteínas P48 e P55 e a vacina 2 contra a P48 e a P80. Nos ovinos, a vacina 2 foi mais antigênica, com detecção de anticorpos 21 dias após a primeira dose. Para as vacinas 1 e 3, os anticorpos são verificados após 35 dias, com queda acentuada aos 90 dias; apenas anticorpos contra a P48 apareceram após a terceira dose de forma discreta. Contra a vacina 2, ainda persistiram anticorpos contra a P48, P55 e P80 nos períodos 90, 150 e 210, que aumentaram após a terceira dose. Estes resultados reforçam a possibilidade de controle da agalaxia contagiosa utilizando a vacinação e sugere a possível utilização da proteína P48 em testes diagnósticos e vacinas no Brasil.