Azospirillum brasiliense como atenuante do efeito da salinidade em milho irrigado.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16229 |
Resumo: | A salinidade, de maneira geral, afeta o crescimento e desenvolvimento das plantas, tornando-se uma problemática limitante à produção agrícola. Em virtude disso, estudos relacionados à atenuação deste fator abiótico são primordiais, principalmente, em regiões propícias à escassez hídrica. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o efeito atenuante de doses do inoculante turfoso de Azospirillum brasilense, em cultivar híbrida de milho, submetida a diferentes concentrações de salinidade da água de irrigação. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação localizada no campus I da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Foram utilizadas sementes da variedade NS 50 PRO de milho, sendo inoculadas e semeadas no mesmo dia. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados (DBC), com arranjo fatorial 3x5, em 4 blocos, totalizando 60 unidades experimentais, sendo três doses de Azospirillum brasilense (0.0; 0.32 e 0.48 mL) associadas a cinco níveis de condutividade elétrica da água (0.3; 0.6; 1.1; 1.7 e 2.3 dS m-1). A avaliação de emergência ocorreu do primeiro até o décimo dia após a emergência (DAE), analisando-se a percentagem de emergência (PE) e índice de velocidade de emergência (IVE). Já as avaliações de crescimento ocorreram em três momentos distintos, a cada 15 dias, entre os estádios vegetativos V8, V10 e Vt (pendoamento). Nestes períodos foram verificadas a altura de planta (AP), diâmetro do colmo (DC), número de folhas (NF), área foliar (AF), massas seca das folhas (MSF), colmo (MSC), pendão (MSP) e raízes (MSR). As análises de pigmentos fotossintéticos, trocas gasosas, teor relativo de água nas folhas e extravasamento de eletrólitos foram realizadas no estádio Vt, enquanto que a produção foi analisada no fim do ciclo da cultura. Os tratamentos de associação entre salinidade e Azospirillum brasilense não apresentaram efeito sobre a emergência das plântulas. A salinidade afetou significativamente as variáveis de crescimento, porém, o número de folhas apresentou acréscimos de 12.8% (V8) e 18.8% (V10), comparando-se a diferença entre a menor e maior salinidade estudada. A altura da planta registrou incremento de 3.7% até a salinidade limiar da cultura (1.1 dS m-1). A massa seca das raízes apresentou aumento com a aplicação das doses bacterianas em cada nível salino estudado. O aparato fotossintético foi afetado, a partir das concentrações salinas de 1.1 dS m-1. As trocas gasosas e teores de clorofila apresentaram influência positiva das doses bacterianas. A produção foi afetada negativamente pelos altos níveis de condutividade elétrica da água de irrigação, mesmo com a aplicação das doses de Azospirillum brasilense. |