Caracterização físico-mecânica da madeira de jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.) visando seu emprego na indústria madeireira do semiárido brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ROCHA, Herbert Lima Santos da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6804
Resumo: Os objetivos da pesquisa foram caracterizar a madeira de jurema preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.) e verificar as possibilidades de seu emprego na indústria madeireira do semi-Árido brasileiro. Para tanto, foram abatidas cinco Árvores de jurema-preta na Caatinga do Estado da Paraíba, na Fazenda Lameirão, localizada no município de Santa Terezinha- PB, confeccionados corpos-de-prova, e realizados ensaios físico mecânicos de acordo com a Norma Técnica Regulamentadora - NBR 7190 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Foram realizados ensaios para determinação da umidade, densidade aparente, densidade básica, e resistência e rigidez a compressão paralela as fibras. Os ensaios para determinação da resistência e rigidez foram executados com o emprego de sistemas de medição e coleta digitais por meio de Transdutores de Deslocamento Linear (LVDTs) e sistema de aquisição de dados, o que possibilitou maior precisão e qualidade das leituras dos dados. Os valores obtidos indicaram que a madeira de jurema-preta se enquadra na classificação de resistência C 40, determinada pela NBR 7190, e sendo superior a madeira de maçaranduba e pouco inferior a de roxinho. A densidade aparente da madeira de jurema-preta foi superior a das madeiras de roxinho e maçaranduba, sendo equivalentes a das madeiras de ipê e algaroba. As características de resistência e rigidez da madeira de jurema-preta indicam a viabilidade técnica de seu emprego em estruturas. Foi confeccionado um protótipo de mobiliário doméstico para demonstrar a viabilidade técnica do emprego da madeira de jurema-preta para a confecção de móveis.