Cultivo de aceroleira enxertada irrigada com águas salinas e adubação potássica.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4168 |
Resumo: | A salinidade da água de irrigação é um estresse abiótico que pode afetar o crescimento e a produção das culturas, uma das alternativas para minimizar os efeitos deletérios desse estresse nas plantas, é a adubação potássica, promovendo aumento da tolerância da cultura aos sais. Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar o cultivo de aceroleira enxertada irrigada com água salina e adubação com distintas doses de potássio. A pesquisa foi realizada em vasos adaptados como lisímetros de drenagem em condições de casa-de-vegetação, no período de julho de 2016 a dezembro de 2017, no Centro de Tecnologia e Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande (CTRN/UFCG), localizada no município de Campina Grande, PB. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições, usando o arranjo fatorial 2 x 4 cujos tratamentos consistiram de dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8 e 3,8 dS m-1) e quatro doses de potássio (50, 75; 100 e 125% da recomendação de Musser). A dose referente a 100% correspondeu 33,0 g de K2O por planta por ano. Utilizaram-se como variedade copa, a BRS 366 Jaburu e como porta-enxerto, foram utilizadas mudas de acerolas Criolas proveniente da EMBRAPA Agroindústria Tropical, em Pacajus-CE. Os teores de pigmentos fotossintéticos e o crescimento da aceroleira, na fase de floração foram afetados quando irrigados com água de condutividade elétrica 3,8 dS m-1. O aumento das doses de potássio reduziu o dano na membrana celular ocasionado pelo estresse salino. As trocas gasosas e a fluorescência da clorofila a foram influenciadas negativamente pelo aumento da condutividade elétrica da água (3,8 dS m-1). Doses crescentes de potássio aumentaram a transpiração, fluorescência máxima da clorofila a e o teor de clorofila b da aceroleira cultivada sob estresse salino. As doses de potássio até 125% da recomendação não atenuaram os efeitos negativos da irrigação com água de 3,8 dS m-1 sobre a eficiência quântica potencial das folhas da acerola. As taxas de crescimento absoluto e relativo em diâmetro caulinar e o peso médio de frutos da aceroleira são reduzidos quando irrigados com salinidade 3,8 dS m-1. A adubação potássica mitiga os efeitos do estresse salino sobre a taxa de crescimento relativo para o diâmetro do porta-enxerto, o número total de frutos e a massa fresca total de frutos de aceroleira. |