Os efeitos marginais da corrupção e dos impostos distorcivos na inflação e no crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Osterno, Isadora Gonçalves Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36663
Resumo: A presente dissertação apresenta uma extensão do modelo de equilíbrio geral proposto por Blackburn e Powell (2011) que associa inflação, corrupção, impostos distorcivos e crescimento econômico. O modelo é calibrado para a economia brasileira e verifica-se que inflação e corrupção são positivamente correlacionadas. O nível de funcionários públicos que se envolvem com corrupção surge endogenamente no modelo e é da ordem de 3,3%. O estudo indica que maiores níveis de impostos sobre o consumo, rendimentos do capital, trabalho e produto geram menor pressão inflacionária na economia. De forma adicional, conclui-se que maiores níveis de corrupção e impostos sobre os rendimentos do capital repercutem negativamente no crescimento econômico. Trazendo essa discussão para a realidade brasileira, o estudo subsidia a ideia de que menores impostos sobre o capital e o combate à corrupção podem auxiliar na condução de políticas de crescimento e controle da inflação, respectivamente.