Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Regina Lúcia Barros Leal da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60615
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo principal demonstrar que a dupla opressão do menor-mulher se materializa numa condição singular de existência caracterizada, por um lado, pela marginalização e rejeição sociais e, por outro, pela ocupação de lugares secundários na estrutura familiar e na sociedade em geral. Para compreender esta singularidade, analisou-se a questão do estigma "menor" e a questão do gênero "mulher", enquanto categorias conceituais que se inter penetram. Como metodologia de trabalho, utilizou-se a análise de conteúdo do discurso dos técnicos contido em 152 prontuários de meninas internas na Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor - FEBEMCE-CE. A partir da análise de conteúdo, elaboraram-se categorias temáticas que permitiram o estudo da condição de dupla opressão vivenciada pela menina institucionalizada. O estudo concluiu que a situação singular de existência da menor é resultante de condições histórico-materiais e culturais determinadas e que a prática pedagógica da Instituição reproduz e eterniza o estigma social e a posição da mulher nas estruturas familiar e social. |