A violência estrutural da produção capitalista no livro I de “O Capital” de Marx

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gonçalves, Mailson Bruno de Queiroz Carneiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/40503
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apontar o aspecto estrutural da violência em relação à economia burguesa. A primazia das condições materiais de existência e, por extensão, sua autonomia em relação ao conceito constituem o ponto de partida da crítica de Marx à modernidade, cujo movimento é determinado pela antítese entre trabalho e capital. Embora o propósito do autor ao redigir sua magnum opus consista numa análise das leis que regem a produção capitalista, a violência aparece enquanto elemento constitutivo de uma relação social cuja finalidade é autovalorização do valor. Obedecendo a lógica expositiva das categorias de O Capital, esta pesquisa pretende demonstrar o caráter destrutivo da produção de riqueza no mundo hodierno, os custos humanos do processo de acumulação primitiva e os efeitos globais da reprodução ampliada. Desse modo, o leitor não encontrará nas páginas seguintes um tratado sobre violência, mas uma tentativa de esclarecê-la enquanto fundamento da da produção capitalista.