A relação da fantasia com o conceito de objeto a

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Amoedo, Sílvia Helena Facó
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: http://www.teses.ufc.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2756
Resumo: Aborda-se uma investigação acerca da temática da fantasia em psicanálise destacando o modo como a questão da fantasia se introduz e se desenvolve na obra de Freud e evidenciando as modificações introduzidas no conceito de fantasia com a formalização do objeto a criação de Lacan Para isso procede-se ao exame da evolução do conceito de fantasia em Freud desde as primeiras formulações situando-se o momento da emergência desse conceito que corresponde ao abandono da teoria da sedução e à noção de realidade psíquica Em seguida estabelece-se uma distinção entre as fantasias conscientes e a fantasia inconsciente como mostra o exemplo princeps de Freud “Espanca-se uma criança” Em Lacan a fantasia inscreve a relação de dois elementos heterogêneos o sujeito e o objeto Lacan formaliza a fantasia em diferentes momentos de seu ensino articulando-a com os três registros imaginário, simbólico e real Destaca-se em primeiro lugar o deslocamento do imaginário ao simbólico quando Lacan enfatiza a lógica da fantasia definindo-a como axioma em seguida o deslocamento da dimensão simbólica à dimensão real quando o objeto a é concebido no registro do real como causa do desejo A partir da descoberta freudiana e da invenção lacaniana do objeto a a fantasia em sua dimensão real dimensão fundamental constitui-se em uma mudança conceitual com consequências teórico-clínicas