Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Silvina Pimentel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
http://www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3503
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Resumo: |
Este estudo tem como foco central de análise a discussão sobre a prática de pesquisa no espaço e no tempo de formação do(a) pedagogo(a), decorrente do envolvimento em Programa de Iniciação Científica – IC. As investigações recaem sobre as experiências dos grupos: Saber e Prática Social do Educador, da Universidade Federal de Ceará - UFC e do grupo Política Educacional, Docência e Memória, da Universidade Estadual do Ceará – UECE. Teve como objetivo geral compreender em que medida a participação em grupos de IC, na Universidade, constituiu-se, para pedagogos e pedagogas que deles participaram, em experiências formadoras para o exercício de suas atividades profissionais. Inventariamos a constituição desses grupos, seus percursos, no período que vai de 1985 a 2005, identificamos os modos de inserção, as dificuldades de acesso, falamos da importância atribuída à participação e, também, oferecemos elementos que contribuem para esclarecer melhor os significados e implicações da participação nesses grupos. As nossas indagações vestibulares consubstanciavam por perguntar: as suas participações com pesquisa nesses grupos contribuíram para uma formação melhor qualificada, para um diferencial de formação? Com esse intento interpretamos os significados e as contribuições dessas experiências para o desempenho de suas atividades como profissional da educação e do ensino. Os elementos da abordagem (auto)biográfica experiencial das histórias de vida deram suporte ao trabalho empírico. Combinamos os procedimentos da História Oral e da Pesquisa Formação como opção metodológica preferencial. Foram nossos sujeitos, co-interpretes e co-autores alunos egressos desses grupos, professores(as) e lideres, membros do programa PIBIC. Com base em suas narrativas, falamos do sentido das experiências por eles vividas para alcançar/responder o foco central do que perguntamos, descrevemos em que medida as experiências com pesquisa colaboram para o desenvolvimento da criticidade, da reflexividade e da construção da autonomia; do tornar-se pesquisador de sua prática. O amparo na oralidade mostrou-se valioso recurso, não apenas porque poderia suprir a carência de registros escritos, mas, particularmente, para buscar nas palavras e na linguagem dos que viveram a experiência o que pensam das aprendizagens edificadas em teorias e práticas, alimentadas e desenvolvidas nesse contexto. Dessas reflexões compreendemos que a lógica da formação implica integração consciente do sujeito aprendente nesse processo, que a experiência é formadora quando nela integramos saberes e fazeres que, ao mesmo tempo, nos transformam constituindo-se em sabedoria de vida. Falamos do que significou para esses alunos(as) o envolvimento em atividades de pesquisa, do caráter formador dessas experiências, no que se transformaram em algo novo e diferenciado, no que colaborou para solidificar as suas compreensões e reflexões. Enfim, no que as experiências com pesquisas ampliaram a liberdade de criação ou alteraram seus posicionamentos frente ao mundo |