Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carmo Neto, João Pedro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56182
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Resumo: |
A doenca do refluxo gastroesofagico (DRGE) tem uma alta prevalencia mundial e impacto na qualidade de vida, assim podendo ter complicacoes esofagicas e extraexofagicas. Alem disso, a terapia padrao com IBPs e o tratamento de escolha, cerca de um terco dos pacientes nao responde adequadamente ao tratamento, principalmente aqueles com doenca nao erosiva. O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito protetor na mucosa laringea e esofagica, do biopolimero da Goma do Angico (GA), obtido da casca da Anadenanthera colubrina, em um modelo de refluxo gastroesofagico em camundongos. Inicialmente, os camundongos foram submetidos a uma inducao cirurgica do refluxo gastroesofagico, na qual realizou-se uma sub-estenose pilorica seguida de ligadura de fundo gastrico. Durante 3 dias (laringe) e 7 dias (esofago), os animais foram tratados com salina ou GA diariamente em diversas concentracoes. Entao nos respectivos dias, os animais foram eutanasiados e amostras de laringe e esofago distal foram retiradas para avaliar parametros inflamatorios, edema e atividade da MPO. No estudo da funcao de barreira, amostras de laringe e esofago distal foram montadas em camaras Ussing para avaliar a Resistencia Eletrica Transepitelial (RETE) e, em seguida, a permeabilidade a fluoresceina. No presente estudo, os animais com refluxo gastroesofagico sem tratamento apresentaram um edema laringeo e esofagico (peso umido aumentado) e aumento da atividade de MPO, enquanto a administracao diaria de GA 10 % reduziu (P<0.05) esses parametros induzidos pelo refluxo. Os parametros funcionais de barreira estudados demonstraram que a GA 10 % protegeu a mucosa laringea e esofagica. Enquanto os animais com refluxo gastroesofagico sem tratamento apresentaram uma queda substancial na RETE e a permeabilidade da mucosa larongea e esofagica aumentada, GA 10% reverteu significativamente (P<0,05) esses marcadores funcionais decorrentes do refluxo. Conclui-se que a GA foi capaz de diminuir parametros de inflamacao e proteger a integridade da mucosa laringea e esofagica em um modelo de refluxo gastroesofagico em camundongos. Esses achados devem ser mais explorados no desenvolvimento de novos tratamentos para o tratamento da DRGE. |