Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lima, Maria Vilma Neves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7058
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Resumo: |
O Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) cobre a produção hospitalar de todos os serviços financiados pelo setor público no país, constituindo uma fonte de dados extremamente relevante para estudos epidemiológicos, sendo ainda, a única fonte de dados de internação hospitalar no Brasil. A utilização de dados de morbidade torna-se cada vez mais importante como indicador do nível de saúde da população. Com o objetivo de caracterizar os padrões de morbidade hospitalar na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), foram analisadas as internações realizadas em hospitais públicos e privados conveniados ao SUS, no município de Fortaleza, capital do estado do Ceará, no período de 2001 a 2005, segundo as variáveis: sexo, idade, diagnóstico principal de internação, segundo os capítulos da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde (CID-10), e ano de internação. Foram calculados coeficientes e proporções de internação por sexo e faixa etária, proporções e índice de dissimilitude (ID) de internação por esfera administrativa e grupos diagnósticos. Para o cálculo de coeficientes aproximou-se o número de internações ao número de pacientes, por meio da aplicação de algoritmo proposto em estudo anterior, obtendo-se uma redução de 5,42% no número de eventos, no período. Realizada distribuição espacial dos coeficientes de internação, utilizando o software GeoDA versão 0.9.5-1(BETA). Os hospitais públicos responderam por 53% das internações, com média de 83.539 hospitalizações e a rede contratada conveniada por 46,2% das mesmas, com média de 72.923 atendimentos. Hospitais localizados no interior do estado foram responsáveis por 0,8% das hospitalizações de residentes no município de Fortaleza. A assistência hospitalar pública não atingiu o parâmetro de 8 a 10% da população/ano, permanecendo com uma média de 7%. O coeficiente geral de internação passou de 70,7 internações por mil habitantes, para 68,7 internações por mil habitantes ao final. Excluídas as internações pelos capítulos XV. Gravidez, parto e puerpério, as do capítulo XX. Causas externas de morbidade e de mortalidade (diagnóstico secundário), e XXI, Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde, os coeficientes de morbidade hospitalar variaram de 48,6/1000 habitantes, em 2001, para 51,3 internações/1000 habitantes, em 2005, com variação de 5,6%, menor que o crescimento populacional. Os principais diagnósticos, por ordem de grandeza de suas proporções, excetuado as internações por complicações da gravidez, parto e puerpério foram: doenças do aparelho respiratório, algumas doenças infecciosas e parasitárias, lesões, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas, doenças do aparelho digestivo, doenças do aparelho circulatório e Neoplasias [tumores]. A distribuição espacial das internações, segundo o bairro apresentou pequenas variações no tocante ao coeficiente de internação/1000 habitantes. |