O bonde de tração animal em Fortaleza: dimensões temporais e práticas do cotidiano (1880 – 1914)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida Neto, José Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/63589
Resumo: Este trabalho analisa questões sobre a circulação dos bondes de tração animal em Fortaleza entre 1880, quando foram inaugurados os serviços de transportes de passageiros e cargas, e 1914, ano em que foram substituídos pelos bondes elétricos. Como objeto de pesquisa, o bonde conecta-se com a história dos transportes e das cidades, contribuindo para a compreensão da mobilidade urbana e sua correlação com a expansão urbana. A partir desse objeto, busco problematizar as estreitas relações que envolviam os discursos a favor do progresso, os usos do bonde, suas atribuições enquanto produto da modernização e o cruzamento de diferentes temporalidades no cotidiano dos sujeitos daquele momento. Através do bonde de tração animal, discute-se a mobilidade urbana e suas dimensões socioculturais, que envolvem, entre outros elementos, o desenvolvimento tecnológico, a busca de lucro por parte dos acionistas da empresa Ferro Carril do Ceará, as reclamações e acidentes envolvendo passageiros e pedestres, o direito à cidade e a refiguração dos espaços. Para tanto, foram utilizados como fontes os jornais, os códigos de postura, textos literários, fotografias, planta urbana, entre outros materiais documentais e bibliográficos de referência teórica e metodológica.