Estudos farmacológicos do óleo essencial de Mentha x villosa e seu principal constituinte, óxido de piperitenona, em músculos lisos gastrointestinais de cobaia e pressão arterial de rato

• Ano de defesa: 1999
• Autor(a) principal: Sousa, Pergentino José da Cunha
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Plantas Medicinais; Mentha; Óleos Voláteis; Dioscorea
• Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65397

O óleo essencial de Mentha x villosa (OEMV) induziu relaxamento do tônus basal do esfíncter pilórico, músculos circular e longitudinal gástricos e ileais. Oxido de piperitenona (OP), principal constituinte do OEMV relaxou o músculo longitudinal do íleo. De uma maneira geral OEMV bloqueou também a movimentação espontânea nessas preparações e nesse efeito foi menos potente do que sobre o tônus basal. O relaxamento induzido por OEMV e OP no íleo, não foi alterado por TTX, atropina ou hexametônio. Contrações induzidas por acetilcolina, HA e 60 mM de K+ (Kéo) foram bloqueadas por OEMV e OP. Estas substâncias aumentaram a frequência e a massa de evacuações da diarréia induzida pelo óleo de rícino na primeira hora. Contraturas induzidas por K6o e tetraetilamônio em íleo e Kôo e dibutirato de forbol em aorta de cobaia também foram bloqueadas. OEMV e OP somente ligeiramente hiperpolarizaram o potencial transmembrana (Em) em 5 e 60 mM de K+, uma ação improvável de ser importante funcionalmente. OEMV e OP bloquearam os componentes da resposta da acetilcolina que não são sensíveis a nifedipina ou a soluções sem cálcio. OEMV e OP diminuíram a pressão arterial média sem alterações do pH, hematócrito ou gasometria. OEMV e OP induziram analgesia. OEMV e OP apresentaram baixa toxicidade no estudo de toxicidade subaguda. Concluindo, OEMV e OP demonstraram atividade farmacológica cuja a potência variou entre as várias preparações e que foi coerente com o uso da Mentha x villosa em medicina popular.