Custo-benefício e custo-efetividade do investimento em intervenções relacionais de apego na primeira infância: revisão sistemática da literatura.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Ana Karine Justino da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/60999
Resumo: A primeira infância compreende o período de 0 a 6 anos de idade, e pela literatura científica observa-se um alto retorno econômico a partir de investimentos nessa fase da vida. Neste sentido, esse estudo realiza uma revisão sistemática da literatura acerca do custo-benefício e custo-efetividade do investimento em intervenções relacionais de apego na primeira infância. A revisão sistemática foi feita em duas etapas, a primeira com os descritores “attachment interventions” + “cost benefit”, onde foram incluídos 5 estudos, e a segunda com os descritores “attachment interventions” + “cost effectiveness”, onde foram incluídos 22 artigos. Para selecionar os artigos, inicialmente fez-se análise de títulos e resumos e, a partir disso, avaliou-se o texto completo dos artigos. Os critérios de inclusão estabelecidos foram dois, um relacionado ao tema, o qual deveria tratar sobre o custo-benefício ou custo-efetividade de intervenções no apego entre o cuidador principal e as crianças, e o outro em relação ao método utilizado, sendo incluídos experimentos aleatórios, estudos clínicos, caso-controle e estudo longitudinal. Os resultados dos estudos incluídos na revisão sistemática reforçam os benefícios das intervenções relacionais de apego em diversos aspectos familiares, indicando a alta relação custo-benefício e custo-efetividade dessas intervenções, principalmente em famílias de alto risco. Ressalta-se ainda a necessidade do aumento de estudos de avaliações econômicas para intervenções de apego no Brasil, dada a escassez de estudos para o país com análises de custos desse tipo de intervenção.