Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Felipe de Almeida e Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/59549
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Resumo: |
Uma consigna inadequada pode acarretar implicações sérias, desde um obstáculo à aprendizagem ou à avaliação de competências até a anulação de uma questão em prova de concurso público. Este trabalho objetiva analisar a adaptação das consignas presentes em livros didáticos de francês língua não materna destinados a migrantes adultos na França. Estudos na área de ensino-aprendizagem de francês para migrantes (VERNET, 2009; BEACCO et al., 2014) têm evidenciado que esse público de aprendizes, ainda que heterogêneo, possui especificidades e necessidades linguísticas comuns, as quais precisam ser levadas em conta no ensino da língua da sociedade de acolhimento. Os livros didáticos (LDs) destinados a adultos migrantes, apesar de escassos (ADAMI, 2009), têm seu lugar no mercado editorial francês. Para este estudo, foram selecionadas duas obras, das quais foram analisadas 93 consignas, sob três critérios: a) as escolhas lexicais operadas pelos autores, mais especificamente, os verbos empregados; b) a contextualização da consigna e c) a adequação da consigna em relação às competências a serem potencialmente mobilizadas pelos aprendizes a que se destinam (CUQ, 2003; BRONCKART, 1996; BRONCKART et al., 2004; DOLZ et al. 2010; RIESTRA, 2008, ZAKHARTCHOUK, 2016). A pesquisa é de teor documental, caracteriza-se pela abordagem qualitativa, possui método indutivo e, quanto aos objetivos, é do tipo explicativa. Nela, observou-se a presença de consignas que traziam verbos de instrução não condizentes semanticamente com as competências objetivadas, também constatou-se a existência de consignas que não levavam em consideração o contexto de comunicação ou as necessidades linguísticas imediatas do público, assim como consignas em dissonância com as recomendações dos documentos de referência para o ensino de línguas. (CONSEIL DE L’EUROPE, 2005; 2018). |