Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fontenele, Inambê Sales |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7297
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Resumo: |
Este trabalho objetiva compreender como as contadoras de histórias caririenses, denominadas Griôs, foram afetadas, absorveram, interpretaram e significaram essa experiência que as intitulam e as reconhecem como Griô, personagens da política pública Ação Griô Nacional – Mestres dos Saberes, desenvolvida pelo Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva do Ministério da Cultura – MinC. Metodologicamente, apoia-se na proposta da pesquisa qualitativa de caráter etnográfico (Mattos e Geertz), com abordagens metodológicas da história oral (Delgado). Para investigação foram selecionadas as experiências da política pública Ação Griô – Mestre dos Saberes, realizadas no período de 2007 a 2009 na região do Cariri, CE, e as narrativas das contadoras de histórias, Griôs do distrito da Gameleira de São Sebastião, Missão Velha, CE. Os momentos de observação ocorreram durante a customização de um panô, construído para esta pesquisa, quando a contadora de história relata sua expressão cultural; as interpretações e as significações das crianças e da professora em relação às experiências vivenciadas no projeto “Histórias em Retalhos” que corresponde a esta política pública do MinC. A escrita do trabalho conduz a roda dialógica entre cenários e encontros que tercem o corpo desta pesquisa. No referencial teórico utilizado, entre outros autores, destacam-se Certeau, Bosi, Turino, Pacheco, Delgado, Mattos, Bruner, Benjamim, Freire e Geertz. A pesquisa aponta para a relevância dos encontros potencializados por esta experiência, e como desencadearam relações interinstitucionais entre o Ministério da Cultura, as ONGs, as escolas públicas que representam o Ministério da Educação e as comunidades locais. Percebe-se também a importância das memórias individuais e coletivas e as interdisciplinares entre os saberes locais das expressões culturais das Griôs e os conhecimentos sistematizados dos currículos educacionais proporcionados pelas professoras nas escolas. Outro aspecto são as relações intergeracionais entre as contadoras de histórias, as crianças e as professoras das escolas. Pode-se perceber que as culturas educacionais transparecem tanto nas práticas pedagógicas desenvolvidas pelas contadoras de histórias, como nas práticas educacionais desenvolvidas na escola pública desta experiência. |