Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Jesus Filho, Jaime de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56492
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Resumo: |
Esta tese está dividida em três ensaios. O primeiro aborda a discussão sobre o desembolso de crédito, de 28,6 bilhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para os governos estaduais brasileiros durante o período de 2009 a 2014. Tenta-se identificar os principais determinantes da alocação de crédito ao longo dos anos e entre estados. Usando um painel dinâmico balanceado para estimar o papel das variáveis técnicas e socioeconômicas. Os resultados sugerem que a necessidade de financiamento dos estados via BNDES não exibe comportamento inercial nem explosivo. A elasticidade de eficiência estimada desse recurso é de 0,20. Além disso, o impacto de uma mudança positiva no status fiscal do Estado leva a um aumento de 2,5% na capacidade de endividamento. Finalmente, descobrimos que os estados mais ricos têm mais sucesso em obter crédito do BNDES. O segundo ensaio analisa o cenário de solvência do crédito às famílias brasileiras, usando uma versão ampliada do modelo de reação fiscal. Esse modelo nos permite avaliar o impacto das proxies de risco de crédito. O crédito foi desagregado em diferentes fontes de financiamento. Nossos resultados sugerem que o crédito total e não direcionado às famílias é insolvente, devido a causalidade negativa entre a dívida/ PIB e o excedente entre amortização e concessão de crédito como proporção do PIB. Finalmente, o terceiro ensaio utiliza um modelo de desequilíbrio para identificar a escassez no mercado de crédito brasileiro. Analisa-se a evolução da oferta e demanda de crédito e examina-se como essas variáveis se relacionam com os ciclos econômicos. Além do crédito bancário agregado, olha-se para diferentes segmentos de mercados de crédito relevantes ao contexto brasileiro. Verifica-se que o Brasil experimentou excesso de demanda em crédito durante a maior parte da década. Curiosamente, a escassez de crédito é aliviada e não intensificada em momentos de crise: enquanto a oferta de crédito evolui suavemente seguindo uma tendência positiva, a demanda de crédito flutua com a atividade econômica que leva à escassez pro-cíclica de crédito. Quando aplicado a bancos públicos e privados separadamente, o modelo revela que a escassez é significativamente mais grave entre instituições públicas. Comparações entre segmentos de empréstimos indicam que a escassez de crédito é significativamente maior para empresas do que para indivíduos. |