Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marcelo Davi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15202
|
Resumo: |
A grande importância que alguns estudos internacionais dão quanto aos efeitos da volatilidade do câmbio e da dinâmica das políticas cambiais sobre as transações comerciais vêm crescendo nos últimos anos. Todavia, não há um consenso na literatura precedente a respeito dos impactos da volatilidade cambial sobre o fluxo de exportações e importações. De Grauwe & Skudenly (2000), Ozturk (2006), Bahmani-Oskooee & Hegerty (2007) e Auboin & Ruta (2012) argumentam que uma maior variabilidade da taxa de câmbio é prejudicial ao comércio entre países. Para os autores, esse impacto negativo da volatilidade cambial sobre o volume financeiro de comércio internacional decorre da teoria da escolha sob incerteza. O documento concentra-se principalmente em investigar os impactos da volatilidade da taxa de câmbio sobre os fluxos de exportações de commodities do Brasil para Argentina, Alemanha, China e EUA durante 2000:T1 e 2013:T3. Para verificar a existência de quebras estruturais na função tendência das variáveis reais do modelo de fluxo de comércio bilateral brasileiro, aplicou-se o teste sugerido por Perron & Yabu (2009). Os resultados desse teste indicaram que das vinte e cinco (25) séries analisadas, 64% apresentaram uma quebra no nível e inclinação na função tendência das mesmas. Com o objetivo de evitar resultados viesados em relação à ordem de integração das séries por causa da presença de quebras estruturais, foram aplicados os testes de raiz unitária com quebras estruturais desenvolvidos por Lee & Strazicich (2003) e Lee & Strazicich (2004). Os resultados dos dois testes indicaram que das vinte e cinco (25) séries analisadas, 80% e 84%, são estacionárias com uma e duas quebras, respectivamente. Isto é, podem ser caracterizadas como pertencentes à classe I(0). Para finalizar a análise, aplicou-se o teste de quebra estrutural de Bai e Perron (1998) para analisar as mudanças na condução da política cambial brasileira durante o período de 2000 a 2013. Os resultados indicaram a existência de duas (2) quebras estruturais nos parâmetros estimados da função tendência para as exportações de commodities. |