O muro do Demônio: economia e cultura na Guerra dos Bárbaros no Nordeste colonial do Brasil - séculos XVII e XVIII.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Araújo, Soraya Geronazzo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: http://www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3348
Resumo: A guerra dos Bárbaros foi uma série de conflitos entre colonos e indígenas nos sertões do Estado do Brasil, desde a segunda metade do século XVII até o início so século XVIII, especialmente, na capitania do Rio Grande, e são examinados neste trabalho pela ótica da relação entre economia e cultura. A partir da análise dos elementos estruturais e conjunturais do Império Atlântico Português e as relações deste com a ocupação e exploração efetiva dos sertões das capitanias do Estado do Brasil no século XVII são discutidos e analisados os processos de resistência desses grupos indígenas, denominados de Tapuias, bem como as modificações na maneira de se fazer a guerra de ambos os lados. A Guerra dos Bárbaros, do ponto de vista do colonizador, enfatizou os Tapuias como uma espécie de barreira, obstáculo, isto é, uma muralha demoníaca que impedia a efetivação do projeto de colonização.