Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Farias, Nadja Naiara Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19015
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Resumo: |
Com o objetivo de avaliar a estabilidade oxidativa do farelo integral de arroz parboilizado, do farelo de coco e do farelo de castanha de caju durante o armazenamento e os efeitos do uso desses ingredientes na alimentação de codornas de corte, foram realizados três experimentos no período de 7 a 42 dias de idade. Para isso, um lote de 100 kg de cada farelo foi armazenado durante o período de seis meses. Ao término desse período, foi adquirido novo lote de 100 kg de cada farelo e tanto os farelos novos e armazenados, foram utilizados para formular as rações das codornas. No primeiro experimento, 245 codornas com sete dias de idade foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e sete repetições de sete aves por unidade experimental e foram testados os níveis de 10 e 20% de inclusão de farelo integral de arroz parboilizado armazenado (FIAPA) e novo (FIAPN). No segundo e terceiro experimentos, 280 codornas com sete dias de idade foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e sete repetições de oito aves por unidade experimental. Nesses ensaios, os tratamentos consistiram em uma ração controle e os demais contendo 12,5 e 25% de farelo de coco armazenado (FCA) e novo (FCN) e farelo de castanha de caju armazenado (FCCA) e novo (FCCN), respectivamente. O farelo integral de arroz armazenado por seis meses apresentou sinais de reações hidroliticas e oxidativas, observados pelo aumento do índice de acidez e de peróxido, respectivamente. Independente do armazenamento, a inclusão do farelo integral de arroz parboilizado resultou em menor digestibilidade da matéria seca e do nitrogênio e maior valor de energia metabolizável da ração em relação à ração controle. A inclusão de 20% de FIAPA resultou em menor valor de energia metabolizável da ração em relação à adição do FIAPN. Embora tenha sido verificadas diferenças entre os tratamentos no aproveitamento dos nutrientes da ração esses não foram suficientes para influenciar significativamente o desempenho, características da carcaça, peso relativo do fígado e pâncreas e o crescimento e a qualidade óssea. O farelo de coco armazenado por seis meses apresentou maior tendência a reações de hidrólise, observado pelo aumento do índice de acidez. Independente do armazenamento, a inclusão do FC resultou em maiores valores de energia metabolizável da ração e em redução no consumo e na conversão alimentar em relação à ração controle. Embora tenha sido verificadas diferenças entre os tratamentos em alguns parâmetros, esses não foram suficientes para influenciar significativamente as características de carcaça, os pesos relativos do fígado e do pâncreas e o crescimento e a qualidade óssea. O farelo de castanha de caju armazenado por seis meses apresentou maior tendência a reações de hidrólise, observado pelo aumento do índice de acidez. Independente do armazenamento, a inclusão do FCC resultou em maiores valores de energia metabolizável da ração e em redução no consumo e conversão alimentar em relação à ração controle. Ainda que tenha sido verificadas diferenças entre os tratamentos em alguns parâmetros, esses não foram suficientes para influenciar significativamente as características de carcaça, os pesos relativos do fígado e do pâncreas e o crescimento e a qualidade óssea. Ainda que o armazenamento por seis meses promova rancidez hidrolítica e oxidativa no farelo integral de arroz parboilizado e hidrolítica nos farelos de coco e de castanha de caju, estes podem ser utilizados na alimentação de codornas de corte, em níveis de inclusão de até 20%, para o farelo integral de arroz parboilizado e 25% para os farelos de coco e de castanha de caju. |