Do CAPS AD, olhando à vida possível: visualidades e narrativas de sujeitos em uso abusivo de drogas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Francisco José Chaves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10681
Resumo: A temática central tratada nesta tese vincula-se ao campo da formação juvenil e sua tessitura envolve ao longo de todo o texto três áreas organicamente vinculadas: a arte, pelo seu caráter formativo e por suas implicações estéticas na formação humana; a educação escolar, através da arte-educação, e a saúde, por meio da arte-terapia. Neste universo, o recorte escolhido como objeto de estudo, foi à busca da compreensão das narrativas de vida das pessoas que “erraram” o caminho da escola, e se “perderam” existencialmente nos becos, nas ruas e avenidas das suas próprias vidas e que nestes trajetos se depararam com a “margem” do viver e passaram a ser vistas como “marginais” em potenciais, e/ou como “vidas indignas de serem vividas”, e que buscaram o CAPS AD na tentativa de recompor suas vidas. Acoplada à sua temática a presente tese traz a seguinte pergunta norteadora: que narrativas e visualidades são expressas pelos sujeitos que olham do CAPS AD a vida possível? O trabalho de campo foi realizado na escola do ensino fundamental Antônio Sales, que é da rede pública municipal e no CAPS AD da Secretaria Executiva Regional (SER III), ambos no bairro Rodolfo Teófilo, em Fortaleza-Ce, onde foram pesquisadas as representações biográficas dos sujeitos-partilhantes, ou seja, suas narrativas de vida, feitas através de suas falas, dos seus percursos visuais (desenhos, pinturas, esculturas, modelagens, fotografias, colagens, etc.), das suas expressões iconográficas contidas nos seus poemas e escritas em geral; bem como das suas “alucinações”, “viagens” (nas falas recorrentes deles mesmos) e das suas “fantasias” registradas em suas videonarrativas gravadas em DVD, que transcritas geraram o que foi denominado de Diário de Pesquisa e um Fanzine.