Releve, pois, a falta de minhas respostas...: interfaces entre as cartas e os livros de Gilberto Freyre (1933-1978)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ribeiro, Rodrigo Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21781
Resumo: Nesta tese, o período estudado considera o ano em que o escritor Gilberto Freyre [1900–1987] viu editado o seu primeiro livro, Casa-Grande & Senzala, em 1933, e o ano no qual publicou o livro Cartas do próprio punho sobre pessoas e coisas do Brasil e do estrangeiro, de 1978. O recorte temporal de 1933 a 1978, pois, torna-se relevante em decorrência da aferição acerca dos encadeamentos entre carta e livro, texto e livro e tipografia e edição que transcorrem todo este trabalho. Porém, não só: a interpretação também passa pela equivalência texto e estilo. Apesar do estilo não ser considerado o ponto central de observação desta tese, por certo, é uma paisagem de referência à interpretação da trajetória de Freyre como autor da Livraria José Olympio Editora. Uma vez consideradas as fontes principais, as cartas apontam para o título que prenuncia o trabalho: Releve, pois, a falta de minhas respostas...: interfaces entre as cartas e os livros de Gilberto Freyre [1933 – 1978]. Trata-se, portanto, da forma da narrativa condizente à escrita epistolar, indicando, inclusive, os passos dados pelo sociólogo ao negociar, junto ao seu editor, a posição de escritor nacional que vinha assumindo ao publicar livros com o sinete da Livraria José Olympio Editora. Enfim: as cartas não se resumem ao caráter espontâneo e fragmentário que lhes é comumente atribuído, ou seja, também dependem da forma para comunicar o que nem sempre é dito, entre os interlocutores, com literalidade.