Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Damasceno, Francisco William Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6554
|
Resumo: |
A presente pesquisa é uma análise, à luz da filosofia de Schopenhauer, da problemática tradicional acerca do livre-arbítrio, ou liberdade de indiferença, termo mais utilizado por Schopenhauer. Trata-se de investigar até que ponto se pode falar de uma liberdade dos atos particulares e como esta suposta liberdade poderia ser conciliada com a necessidade causal do mundo físico. Para tanto é preciso refazer o percurso realizado por Schopenhauer na sua investigação ético-metafísica acerca da liberdade. Por outro lado, é extremamente importante extrairmos as consequências existenciais surgidas da sua resposta negativa acerca da liberdade moral, ou seja, é preciso também entendermos de que modo a liberdade, ou a sua ausência, estão relacionadas ao sofrimento e o quanto este faz parte da vida. O percurso feito no presente trabalho inicia-se com a exposição dos pressupostos e conceitos fundamentais da filosofia de Schopenhauer, mais especificamente no que se refere à sua teoria do conhecimento e à sua filosofia da natureza. Segue-se uma abordagem acerca do problema da liberdade a partir do ponto de vista ético-metafísico, baseado fundamentalmente na obra principal de Schopenhauer, O mundo como vontade e como representação, mais precisamente o quarto livro. Num último momento abordaremos a problemática a partir de um ponto de vista empírico, tendo como texto base os Aforismos para a sabedoria de vida, textos que compõem a obra Parerga e Paralipomena, considerados por Schopenhauer como escritos menores, por serem textos que se situam exteriormente à perspectiva mais elevada, a ético-metafísica. |