Qualidade informacional do lucro e qualidade do conselho de administração: evidências no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Anderson Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28441
Resumo: Para Lopes e Martins (2005), a divulgação das informações contábeis tem por objetivo reduzir a assimetria informacional e auxiliar o monitoramento de contratos por parte de seus usuários. Faz-se necessária uma informação contábil de qualidade para a correta utilização pelos usuários. Segundo Barth, Landsman, Lang e Williams (2006), para ser considerada de qualidade é necessário que a informação contábil possua como atributos a relevância, a oportunidade e o conservadorismo. Segundo esses pesquisadores todos os atributos da informação contábil podem ser identificados empiricamente. A presente pesquisa teve como objetivo precípuo investigar de forma empírica a relação existente entre o grau de conservadorismo dos lucros divulgados pelas companhias brasileiras e as características dos respectivos conselhos de administração. Inicialmente foi desenvolvida uma métrica para classificação das companhias segundo as características do conselho de administração, denominada Indicon. Após a classificação e segregação das empresas em grupos, foi aplicado o modelo Reverso de Lucros Associados a Retornos de Basu (1997) para cada um dos grupos de forma separada. Os dados para mensuração das variáveis foram obtidos na base de dados Economática®, nos Formulários de Referência de Informações Anuais e nas Demonstrações Financeiras Padronizadas disponíveis nos portais institucionais da BM&FBovespa, referentes ao período de 1998 a 2012. As inferências empíricas tiveram como base estatísticas descritivas, análise de correlação e análise de regressão múltipla. Com base nos resultados encontrados nos testes empíricos, não se pode rejeitar a hipótese de que o grupo de empresas com maiores notas de Indicon possuíam demonstrações contábeis mais conservadoras.