Decomposição dos efeitos sobre os rendimentos individuais e cenários de pobreza no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mariano, Francisca Zilânia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/65763
Resumo: Distribuição de renda em nível individual é investigada através de duas abordagens metodológicas. Na primeira, modelam-se equações mincerianas com correção de seletividade amostral visando reduzir o viés de estimação, o qual é negligenciado na maioria dos trabalhos da literatura brasileira, do qual se decompõem os efeitos da contribuição dos fatores sobre os diferenciais de produtividades individuais. Microdados da PNAD/IDGE permitiram observar, tanto em 1999 quanto em 2009, que existe uma variabilidade na taxa de retorno da educação entre as regiões brasileiras, sendo a região Nordeste a que apresentou a menor taxa, correspondente a 12.84% e a 12.590/0,respectivamente. Avaliando a evolução de 1999 a 2009, pode-se concluir que a maioria dos fatores reduziu suas contribuições sobre os rendimentos, inclusive a taxa de retorno do capital humano, aqui representada pela educação formal dos indivíduos, resultado este decorrente do avanço educacional que tem ocorrido no país desde o final do século passado. Na segunda abordagem, um modelo com especificações econométricas do tipo discreta foi construído para mensurar e comparar, através de cenários probabilísticos, os efeitos dos fatores que dimensionam as condições de um indivíduo padrão de baixa renda estar inserido na categoria pobre. Constata-se, independentemente da regionalização, uma redução na probabilidade de um indivíduo ser pobre ao longo do período, resultado este decorrente da redução da concentração de renda observada no país. Não obstante, tem-se mantido a disparidade do efeito educacional sobre os fatores gênero e as divergências regionais. Comprova-se também que incrementos na dotação de capital humano contribuem fortemente para que os indivíduos não se tornem vulneráveis à armadilha da pobreza