Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Ericka Hellen Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44814
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Resumo: |
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é o retorno involuntário do conteúdo gastroduodenal para o esôfago, causada por alteração funcional ou anatômica dos mecanismos de contenção do refluxo, hipotonia do esfíncter esofágico inferior (EEI) e possível fraqueza do diafragma crural (DC). O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do treinamento muscular inspiratório na exposição ácida esofágica em pacientes com DRGE. O estudo foi realizado no laboratório de gastroenterologia da Universidade Federal do Ceará. Foram incluídos 32 pacientes com esofagite erosiva graus C ou D pela endoscopia digestiva alta, pacientes com fração de exposição ácida total acima de 4,2% na impedanciopHmetria de 24 horas e com sintomas de DRGE (escores RDQ e RSI). Todos os pacientes preecheram um questionário com sintomas do refluxo, realizaram exames impedanciopHmetria de 24 horas e manovacuometria para verificação da pressão inspiratória máxima (PiMáx) antes e após iniciar um treinamento muscular inspiratório (TMI). Os voluntários foram randomizados para realizar o TMI com carga ou sem carga através de um aparelho com carga pressórica linear (Threshold® IMT). O grupo treino com carga (TCC) com 17 voluntários, e o grupo treino sem carga (TSC) com 15 voluntários. Após o TMI, houve uma diminuição dos sintomas de refluxo em ambos os grupos, bem como aumentou a PiMáx nos dois grupos (p=0.002 no grupo TCC e p=0.02 no grupo TSC). No esôfago distal, houve diminuição no número de refluxo em ortostase no grupo TCC (p=0,034) e no número de refluxo em supino no grupo TSC (p=0,049) após o TMI. No esôfago proximal, o número de refluxo em supino no grupo TSC diminuiu após o TMI (p=0,05). Em todos os pacientes treinados (n=32), houve diminuição do número de refluxo em supino (p=0,047) e do número de refluxo total (p=0,031). O TMI aumentou a força muscular inspiratória dos dois grupos, tanto para o TSC quanto o TCC, diminuiu os sintomas da DRGE, e reduziu o número de refluxos para o esôfago proximal sem alterar significantemente a exposição ácida do esôfago distal. Estes resultados sugerem que o DC pode ser insuficiente em alguns pacientes com DRGE e que o TMI pode ser uma opção terapêutica. |