Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Phelype Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/5561
|
Resumo: |
A cirurgia ortognática (CO) é uma modalidade de tratamento consagrada na resolução dos casos de deformidades dento-faciais, porém seus movimentos esqueléticos provocam diversas alterações morfológicas e funcionais nos tecidos moles, oclusão dentária e via aérea. Objetivo: Avaliar as alterações volumétricas e área de maior constricção da via aérea superior posterior de pacientes submetidos à cirurgia de avanço maxilo-mandibular, correlacionando-as entre si e com a estabilidade óssea dos resultados obtidos em três momentos T1 - pré-operatório; T2 - pós-operatório imediato (15 dias) e T3 - pós-operatório tardio. Pacientes e Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo no qual foram avaliados através de tomografias computadorizadas de feixe cônico em 3 períodos distintos, 22 pacientes, 12 homens e 10 mulheres, submetidos a avanço cirúrgico maxilo-mandibular. A quantificação, a estabilidade volumétrica e á área de maior constricçao foi comparada com a estabilidade óssea dos movimentos através de Análise cefalométrica nos pontos ICS para a maxila e Pog para a mandíbula, nos três tempos do estudo, correlacionados entre si e entre gêneros, utilizando software específico. Resultados: O movimento de avanço maxilo-mandibular proporcionou um ganho volumétrico de vias aéreas entre T1 e T2 de 8,82cm3 (69,0%) (p<0,01) e uma recidiva de 3,7cm3 (42,0%)(p<0,05) entre T3 e T2 e com um ganho real de 40% entre T1 e T3. Na área de maior constricção observou-se um aumento de 1,38cm2 (114%)( (p<0,01) entre T1 e T2 e uma perda de 0,25cm2 (18,40%)(p-0,1844) entre T3 e T2. A média de avanço maxilar foi de 5,64mm (p<0,001) e uma recidiva média de 0,81mm (14,41%) (p-0,3155), a média de avanço mandibular foi de 14,19mm (p<0,001) e uma recidiva média de 1,17mm (8,23%) (p-0,2960). Encontrou-se uma correlação positiva entre aumento da via aérea e aumento da área constricta (r-pearson – 0,7728) e entre o ganho de volume com sua recidiva (r-pearson – 0,5963). Não houve diferença estatística entre os genêros. Conclusões: O avanço maxilo-mandibular é um movimento esquelético estável a longo prazo. O volume da via aérea apresentou um grande aumento no pós-operatório imediato, ocorrendo, no entanto, uma recidiva estatisticamente significante em longo prazo, porém o aumento da área de maior constricção se manteve estavel em longo prazo. |