Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Machado, Maria de Fátima Antero Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50638
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Resumo: |
Apesar de estarmos iniciando o século XXI, as políticas sociais não têm conseguido derrotar as desigualdades marcantes na humanidade. A desnutrição infantil tem sido apontada como um dos problemas crônicos de saúde pública no Brasil. Entendemos que os mecanismos de superação da desnutrição infantil não se restringem apenas aos determinantes biológicos, mas também dependem das forças coletivas e sociais que possam reduzir as barreiras sociais que têm contribuído para a existência da pobreza. Assim, a participação materna em programa de desnutrição infantil deve ser entendida como um processo de consciência individual e social que possa otimizar suas decisões e participações. Este estudo objetiva examinar essa participação materna através da estrutura conceptual de Imogene King. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, exploratória e descritiva. Os profissionais de saúde e as mães que tinham seus filhos com mais de 8 (oito) meses no Programa foram os sujeitos informantes. Os dados foram coletados por meio de observações e entrevistas semi- estruturadas. A fase de campo ocorreu entre Junho e Julho de 2000, numa instituição destinada a recuperar crianças desnutridas, no Crato, Ceará- Brasil. Os dados forma analisados mediante propostas de procedimentos de organização e análises de Bardin. Os resultados demonstraram que, no sistema pessoal, existe uma dissonância acerca da percepção de participação entre os profissionais e mães do Programa. O relacionamento entre profissionais e mães é limitado. Assim, a comunicação, interação e transação estão prejudicadas. Diante dessas evidências, entendemos que a participação, como um processo de empoderamento, melhor dizendo, de uma conscientização individual e social para ação coletiva, não foi encontrada como uma estratégia relevante para a manutenção sustentável de recuperação da criança desnutrida. |