Análise ambiental do assentamento Angicos II (Tauá/CE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira Neto, Tasso Ivo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/23559
Resumo: Este trabalho tem como objetivo geral realizar o Diagnóstico Ambiental do Assentamento Angicos II (Tauá/CE), subsidiando o combate a degradação ambiental, a agroecologia e o planejamento ambiental. Para tanto, será discutido o processo e o conceito de degradação ambiental, delimitado os sistemas ambientais e caracterizado as formas de uso e ocupação do solo, indicando as potencialidades e limitações, bem como definindo a capacidade de suporte dos sistemas ambientais situados no assentamento. Para realização da pesquisa, a método utilizado foi a análise ambiental integrada, à luz da teoria geral dos sistemas. A pesquisa foi sistematizada em duas frentes. A primeira voltada para a o levantamento de dados secundários da área de estudo, revisão bibliográfica, pesquisa documental e trabalhos de campo. A segunda frente estava voltada a parte de interpretação e análise dos dados obtidos. Vale salientar, que as duas frentes da pesquisa aconteciam concomitantemente. Ademais, também foi utilizado o método MESMIS para determinar as principais características dos sistemas de manejo do assentamento. Foram identificadas três unidades ambientais no assentamento: Maciço Residual da Chapada, Depressão Sertaneja Parcialmente Dissecada do Baixio e a Depressão Sertaneja do Baixio. O assentamento apresentou processos de degradação ambiental e riscos de desertificação, pois possui condições climáticas semiáridas e atividades humanas que comprometem a capacidade de suporte dos seus recursos naturais, entre elas a pecuária, a agricultura e o extrativismo vegetal. Neste contexto, o reconhecimento das potencialidades e limitações naturais do assentamento é de suma importância para as diretrizes ambientais. Entretanto, ficou constatado que as formas de uso e ocupação dos assentados não engendram avanços significativos nos processos de degradação ambiental. Este fato deve-se aos processos históricos que ocorreram na área pesquisada.