A proposta educacional do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e suas convergências na política educacional brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Castro, Karisse Ricarte de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47238
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo central identificar e analisar a relação entre a reforma do Estado e da Educação no Brasil, a proposição formativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e sua convergência na política educacional brasileira a partir dos anos de 1990. Pressupomos que esta articulação se refina com o processo de crise vivenciado pelo sistema do capital. Desta forma, examinamos a gênese, o desenvolvimento e a função do Estado; a crise como dinâmica interna do capital, e os fundamentos da reforma do Estado e da Educação, abordando a conjuntura nacional e internacional. Neste processo, apreendemos como principal fonte de pesquisa sobre as proposições do BID os seguintes relatórios: La educación como catalizador del progreso: La contribución del Banco Interamericano de Desarrollo, de abril de 1998 e Reforma de la educación primaria y secundaria en America Latina y el Caribe, de junho de 2000. Em termos de método, tomamos o materialismo histórico dialético marxiano como princípio norteador, ao partirmos da compreensão de que o fundamento do real não se encontra na aparente imediaticidade dos fatos, por vezes apartado do todo social, mas na totalidade que marca seu movimento na história. Para discutirmos sobre os fundamentos da crise do capital e a consolidação do neoliberalismo, utilizamos como referencial teórico, Paulo Netto e Braz (2012), Santos, Jimenez e Gonçalves (2017), Paniago (2012), Antunes (2011) e Mészáros (2011). Na sequência, a análise a cerca do cenário internacional ocorre a partir de Pereira (1998), Antunes (2009), Montaño e Duriguetto (2011), Paulo Netto e Braz (2012) e Lessa (2013). Para retratar a consolidação do neoliberalismo no Brasil, Fiori (1997), Pereira (1998) e Peroni (2006); e Draibe (2003) para descrever o caráter das políticas públicas no governo FHC.