Agitação e propaganda como parte da política cultural no MST – pesquisa participante durante o VI Congresso Nacional do Movimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rodrigues, Thiago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MST
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26618
Resumo: A pesquisa apresentada nesta dissertação aborda o uso da Agitação e Propaganda pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Faz um resgate do conceito de Agitação e Propaganda, também chamada de Agitprop, formulado principalmente na Rússia de início do século XX e analisa a influência que ela teve no Brasil na década de 1960. Apresenta o resgate da Agitprop que o MST faz desde o ano de 2003 a partir de publicações e de práticas em marchas, ocupações, manifestações. Analisa a Cultura (ou a Política Cultural) do Movimento a partir da prática da Agitação e Propaganda (Agitprop), entendida aqui também como um conceito, e busca perceber como se constitui o pensamento de cultura do movimento no seu dia a dia e como esse pensamento dialoga ou faz parte dos posicionamentos e ações políticas do MST. Investiga como a Agitação e Propaganda está relacionada às formulações em torno da cultura e como ela se insere no processo de lutas do Movimento, assim como, como ela contribui para o engajamento político dos militantes nessas lutas. Busca elementos que mostram uma formulação sobre Política Cultural e sobre Cultura que dialoga com formulações do MST acerca do tema, assim como com pesquisadores que já versaram sobre o assunto e a partir, também, das falas de militantes da Brigada Nacional de Agitação e Propaganda e da área de cultura do MST. Usa a Pesquisa Participante como método de pesquisa principal, se valendo ainda da pesquisa bibliográfica e das entrevistas em profundidade com agitadores e propagandistas do MST. A pesquisa empírica foi realizada durante o VI Congresso Nacional do Movimento, que ocorreu em fevereiro de 2014, a partir da participação no coletivo que compôs a Brigada Nacional de Agitação e Propaganda. Usa fotos, trechos de entrevistas e trechos do Diário de Campo como material da pesquisa de campo que subsidia as reflexões.