Vulnerabilidade socioambiental em Fortaleza: uma perspectiva a partir do conforto térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Paiva, Flávia Ingrid Bezerra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14897
Resumo: A presente pesquisa relacionou as Classes de Vulnerabilidade Socioambiental estabelecidas para Fortaleza com as condições de conforto térmico internas e externas de residências representativas dos principais tipos residenciais encontrados nesta cidade. Para tanto, se propôs analisar o conforto térmico, componente do clima urbano, como um parâmetro de vulnerabilidade socioambiental para a cidade de Fortaleza/Ceará e verificar se, segundo este parâmetro, as faixas delimitadas como mais vulneráveis socioambientalmente (pelo estudo realizado pelo Observatório das Metrópoles) se colocaram como as de maior desconforto térmico. O conforto térmico foi analisado segundo a perspectiva do Sistema Clima Urbano de Monteiro (1976, 2003), subsistema termo-dinâmico e mensurado segundo três Índices de Conforto Térmico. As medições das componentes climáticas (temperatura, umidade e velociadade do vento) foram coletadas no interior e exterior de dez diferentes residências, representativas dos dez principais tipos residenciais verificados neste municício, em dez dias de condições gerais das componentes climáticas consideradas padrão (7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 17 de Dezembro de 2012), em perfis de quinze horas, das sete às vinte e duas horas. Os resultados encontrados demostraram fortes constrastes entre as condições das componentes climáticas entre os pontos e diferentes níveis de contraste entre as condições internas e externas das dez residências. Por fim verificou-se que diferentemente da prorrogativa inicial as condições de conforto térmico não mostraram-se linearmente descrescentes quanto mais alta a vulnerabilidade, mas delimitaram-se em três agrupamentos, apresentando o primeiro (de mais baixa vulnerabilidade) as melhores condições de conforto, o segundo (de mais alta vulnerabilidade) condições medianas de conforto e o terceiro (de médias vulnerabilidades) as piores condições de conforto.