Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Silva, Amélia Maria Rodrigues da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6537
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Resumo: |
No segundo semestre de 1996 e no primeiro de 1997, 360 estudantes do sexo feminino e 289 do sexo masculino, na faixa etária de 13 a 20 anos, de escolas públicas e particulares de Fortaleza, foram investigados com relação a conhecimento sobre transmissão da AIDS, atitude em relação a pessoa soropositiva para o HIV e comportamento sexual. Os dados foram coletados através de questionário fechado e auto-aplicativo e as escolas foram categorizadas em particulares de nível A, B, C, escola pública federal e escolas públicas estaduais/municipais. Uma análise univariada foi realizada entre as variáveis dependentes (período de início da vida sexual e relação sexual desprotegida) e os fatores que podem influenciar tais comportamentos, através de teste exato de Fisher. Dentre estes fatores, aqueles que mostraram-se significativos - p<0,05 - foram incluídos na análise multivariada, realizada através de regressão logística. Setenta por cento dos estudantes do sexo masculino e 26% do sexo feminino disseram já ter iniciado sua vida sexual, sendo 14,0 anos a idade média de início dos adolescentes do gênero masculino e 15,8 anos do gênero feminino. Cinqüenta por cento dos estudantes engajaram-se em atividade sexual precoce, onde ser do sexo masculino, não praticar sua religião e renda familiar elevada estavam independentemente associados com início precoce da vida sexual. As adolescentes sexualmente ativas envolveram-se mais do que aqueles do sexo masculino em relações sexuais desprotegidas, assim como os estudantes de escolas públicas e particulares de nível C, quando comparados com aqueles de escola particulares de nível A e B. O estudo sugere que ações para prevenção à infecção pelo HIV devem ser implementadas em todos os níveis sócio-econômicos de adolescentes, considerando as vulnerabilidades de seu comportamento sexual. |