Qualidade fisiológica de sementes de mamona e girassol armazenadas em diferentes ambientes e embalagens.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pontes, Felipe Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8480
Resumo: Com a notável evolução da biotecnologia, torna-se necessário conservar as espécies, tanto as antigas, quanto as novas, uma vez que o gene de determinada espécie que não é interessante para a ciência no momento, poderá, no entanto, ser uma preciosidade, no futuro, para resoluções de problemas, ora existentes, ou mesmo os que hoje inexistem. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de monitorar a viabilidade das sementes de mamona (Ricinus communis L.) e girassol (Helianthus annuus L.) armazenadas em diferentes ambientes e embalagens para o estabelecimento de protocolos que permitam a conservação em médio prazo. A presente pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Análise de Sementes, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará-UFC, em Fortaleza-CE. No início e durante o experimento, entre os meses de agosto á abril, o potencial fisiológico das sementes foi avaliado através da determinação do teor de água e dos testes de germinação, primeira contagem de germinação, teste de emergência, índice de velocidade de emergência, matéria seca de plântulas e envelhecimento acelerado. As sementes foram acondicionadas nas embalagens de plástico polietileno preto, embalagem de envelope trifoliados de papel, embalagem de plástico laminado e embalagem plástica em condições de vácuo. Foram armazenadas em condições ambientais de Fortaleza-CE, em ambientes de câmara fria e seca (10oC e 45% UR), freezer (-20oC) e geladeira (4oC). As análises foram realizadas em intervalos de dois meses. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com arranjo de parcelas sub-subdivididas 4 x 4 x 5, com quatro repetições, sendo quatro ambientes combinados (A1 = condição ambiental, A2 = câmara fria, A3 = freezer e A4 = geladeira), quatro embalagens (E1 = envelopes trifoliados de papel, E2 = polietileno preto, E3 = plástico laminado e E4 = embalagem plástica em condições de vácuo) durante 8 meses de armazenamento. Os melhores ambientes para o armazenamento de mamona foram câmara fria e geladeira, as melhores embalagens foram plástico preto, plástico laminado e embalagem a vácuo e as melhores interações entre ambientes e embalagens foram câmara fria com plástico laminado, câmara fria com embalagem a vácuo e geladeira com plástico preto. Os melhores ambientes para o armazenamento de girassol foram câmara fria, geladeira e freezer; as embalagens não promoveram distinção com relação à qualidade fisiológica das sementes no oitavo mês de armazenamento; ao sexto mês de armazenamento foi possível verificar que as embalagens de plástico preto e plástico laminado conservaram melhor as sementes; a melhor interação entre ambientes e embalagens foi o ambiente de geladeira com quaisquer das embalagens.