Avaliação do desenho do plano estratégico da saúde: um estudo de caso do Fortaleza 2040

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ávila, Marta Dulcélia Gurgel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39410
Resumo: O planejamento da saúde de Fortaleza para as próximas décadas faz parte de um conjunto de políticas públicas que integram o “Plano Fortaleza 2040”, um plano de desenvolvimento socioeconômico e urbano, de longo prazo, para a cidade. Propor soluções em saúde para a quinta capital mais populosa do Brasil, requer, além de estratégias inovadoras de gestão, aderência política e envolvimento social. Neste sentido, foi avaliado o desenho do plano estratégico da saúde, contido no “Plano Fortaleza 2040”, visando investigar a sua viabilidade, consistência e coerência. Também foi examinado o equilíbrio entre as macrovariáveis estratégicas de governo, elementos necessários para garantir implantação efetiva do plano. Outro ponto verificado foi se as estratégias traçadas serão capazes de assegurar qualidade de vida e bem-estar à população de Fortaleza, nos próximos anos. A avaliação é do tipo ex-ante, tendo como paradigma avaliativo o pós-construtivismo, considerando as características e questões complexas que envolvem a política em estudo. A avaliação é um estudo de caso, com enfoque qualitativo. Os dados foram coletados de materiais institucionais e entrevistas semiestruturadas. Na análise dos dados foram usados três perspectivas analíticas: a análise de conteúdo (Laurence Bardin), a análise de governo (Carlos Matus) e a análise de coerência institucional (Raul Lejano). Concluiu-se com a avaliação que o plano estratégico da saúde possui lacunas e fragilidades que inviabilizam a sua exequibilidade e sua implantação, sendo assim, sugerido o seu redesenho.