Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Saraiva, Tiago Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39782
|
Resumo: |
Esta tese é composta de ensaios sobre a dinâmica da renda e desenvolvimento humano. No primeiro Capítulo, investigamos a dinâmica da desigualdade de renda entre os estados brasileiros aplicando o Modelo Bayesiano de Fatores Dinâmicos descrito em Otrok e Whiteman (1998) e Kose et al. (2003) para seis medidas de desigualdade no período 1976-2014. Nossos resultados indicam que o fator nacional responde por 12,8% dos co-movimentos das medidas de desigualdade; os estados mais ricos - e menos desiguais - estão mais expostos ao fator nacional. Empregamos um VECM para investigar a relação entre a flutuação macroeconômica e o fator nacional, e nossos resultados mostram que a macroeconomia Granger causa o fator nacional. O segundo capítulo avalia o impacto distributivo das recentes crises brasileiras de 2014-2015 e 2008-2009 sobre os salários, utilizando o procedimento de decomposição proposto por Rothe (2015). É um exercício interessante, pois essas crises tinham vários aspectos bem distintos. Apesar das diferenças, o efeito de estrutura sempre foi negativo para o quantil mais rico durante a crise. Essa constatação indica que os trabalhadores mais qualificados (e melhor remunerados) são um pouco mais sensíveis a choques salariais, provavelmente resultado de uma menor rigidez salarial no topo da distribuição salarial. Por outro lado, o efeito de composição atua na direção oposta, compensando parte do efeito estrutura negativo. Finalmente, no último capítulo, propomos um indicador semelhante ao índice de desenvolvimento humano (IDH) do PNUD. O novo índice tem as mesmas três dimensões que o PNUD-IDH, mas incluímos novas variáveis para tornar o IDH-BR mais responsivo e mais capaz de capturar os desafios brasileiros no desenvolvimento humano. A análise fatorial foi utilizada para atribuir pesos a cada variável em cada sub-índice, melhorando a qualidade técnica do IDH-BR. As scores captaram grandes diferenças regionais em termos de desenvolvimento humano entre as regiões e estados brasileiros. |