Paralisação e desperdício: um estudo sobre a qualidade da água de poços inutilizados no município de Itapipoca/CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barros, Isa Bettina Bezerra Furtado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58559
Resumo: O Estado do Ceará, devido à sua localização e clima, possui características bem específicas que afetam diretamente a disponibilidade hídrica na região. A elevada radiação solar incidente no Estado ressalta a necessidade de se realizar uma gestão integrada das águas superficiais e subterrâneas na região. Contudo, cadastros realizados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) apontam a existência de, pelo menos, 89 poços sem uso no município de Itapipoca/CE. Porém, não são apresentados dados sobre os motivos que levaram a sua inutilização. Assim, diante da necessidade ao acesso à água que predomina no semiárido, o presente trabalho apresenta uma pesquisa sobre os principais motivos que levam os poços da região à paralisação e um estudo sobre a qualidade da água dos mesmos, visando identificar suas possibilidades de reativação e uso. Para tanto, foram analisados cadastros de poços perfurados no Estado, visitas técnicas e análises laboratoriais de amostras coletadas em 8 poços. Durante o estudo foi identificado que os principais motivos para paralisação apresentados pela população estão relacionados a problemas de manutenção, baixa vazão, entupimento (acidental ou proposital) e qualidade da água. Por fim, foi possível concluir que, apesar das amostras analisadas não atenderem aos padrões de potabilidade estabelecido pela Portaria de Consolidação n° 05/2017, o uso de tecnologias como dessalinização e alcalinização da água poderiam reativá-los.