Epidemiologia da dor em crianças vítimas de queimaduras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Damasceno, Ana Kelve de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/2053
Resumo: Objetivos deste estudo realizar investigação epidemiológica da dor em crianças vítimas de queimaduras, identificar o perfil epidemiológico das crianças vítimas de queimaduras no processo da dor, avaliar a dor da criança queimada utilizando uma Escala Visual Analógica – EVA (escala de faces) e fornecer subsídios ao serviço de queimados para avaliar o processo de dor. É um estudo de natureza epidemiológica descritiva, que se desenvolveu no Centro de Tratamento de Queimados do Instituto Dr. José Frota no período de agosto de 2003 a setembro de 2004. A amostra foi de 100 crianças, no período de março a setembro de 2004. Utilizamos um formulário que contém a Escala Visual Analógica– EVA (escala de faces). Para consolidação dos dados, utilizamos a computação eletrônica, com o programa Statistical Package of Social Service - SPSS. Os resultados obtidos são que as crianças do sexo masculino (56%), na faixa etária de 0 a 24 meses (39%), provenientes da capital (55%), tendo a cozinha como principal cenário (60%), e o agente causal mais comum os líquidos quentes (66%), demonstrando os diversos fatores de risco, que estas crianças estão expostas, levando-as ao fenômeno doloroso. A dor está presente nos acidentes com queimaduras em 91% das vítimas, principalmente nas queimaduras de 2º e 3º graus. Na EVA a avaliação feita pela criança teve um valor bem aproximado do acompanhante, com os níveis 0 (sem dor), 1, 2, 4 e 5 (pior dor) ficando aproximadamente 50% para cada avaliador, demonstrando que o adulto teve uma boa avaliação da dor da criança internada, denotando conhecer bem o seu ente. Nos níveis de dor 1 e 2, a avaliação do acompanhante deteve um percentual um pouco maior, demonstrando que não houve grandes discrepâncias entre estas avaliações. Entendemos que a avaliação da dor deva ser incluída na rotina diária de cuidados afirmando se como o quinto sinal vital