Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Marcos Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15851
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Resumo: |
Formas de (r) existir cinema: o cinema como acontecimento no corpo em “Álbum de família” e em “CC5 hendrix-war”; existe como uma conversa-texto em forma de pesquisa acadêmica que dialoga sobre as possibilidades de existência de cinemas em situações-cinemas experimentadas em duas proposições poéticas a partir da imersão do corpo em espaços/objetos interativos. O trabalho CC5 hendrix-war realizado em parceria entres os artistas Hélio Oiticica e Neville de Almeida, bem como o trabalho Álbum de família de minha autoria, são aqui problematizados como situações-cinemas como efeito de acontecimentos no corpo a partir da ação de um corpo-dançante. A questão que este trabalho apresenta diz da possibilidade de existência de cinema a partir de um corpo que dança no momento em que dança. Assim, a ideia de um livro-cinema que experimentado com um corpo-dançante faz existir uma situação-cinema em Álbum de Família introduz a conversa e tenciona em suas particularidades as capacidades de um conjunto de fotografias poderem ser experimentadas como cinema. Dialogo com os conceitos de situação-cinema (PARENTE, 2009), Transcinemas (MACIEL, 2009), estética do desaparecimento (FURTADO, 2010) e acontecimento (DELEUZE, 2007). O segundo momento desse dialogo trata da possibilidade de existência de cinema a partir a observação sobre os quasi-cinemas de Hélio Oiticica e Neville de almeida. Assim, o conceito de duração é problematizado no sentido de compreender mais atentamente como se efetivam as propostas poéticas em Oiticica/Neville no que se refere as suas experimentações poéticas com o cinema. Aqui, dialogo com os conceitos de quasi-cinema (OITICICA/NEVILLE, 1973), duração (BERGSON, 1999), Linha de fuga (PELBART,2007), e cartografia(DELEUZE &GUATTARI, 2010). A terceira parte do trabalho trata da possibilidade de existência de cinema em CC5 hendrix-war na medida da ação de um corpo que dança. Dialogo com os conceitos de dança (NIETZSCHE, 2002), corpo-dançante (GADELHA, 2010), movimento dançado (GIL, 2006) e agenciamento (DELEUZE, 1998). Nos termos de Deleuze e Guattari a cartografia pretendida no ínterim dessa conversa visa acompanhar um processo, e não representar um objeto. A cartografia como um modo de existência para essa conversa cria seus próprios movimentos, seus próprios desvios. É um projeto que pede passagem, que fala que incorpora sentimentos, que afeta e que é afetado pelos processos pelos quais se efetiva. O que proponho como maneira de fazer pesquisa é uma espécie de mapa do presente que demarca um conjunto de fragmentos, em eterno movimento de produção. Assim, no contexto do plano traçado aqui é pertinente reafirmar que o cinema como acontecimento no corpo nas situações-cinemas aqui problematizadas (r)existe, ou seja, o cinema existe e também resisti em “Álbum de família” e em “CC5 hendrix-war” a partir de um corpo que dança no momento em que dança. |