Avaliação da biocompatibilidade in vitro do vidro e vitrocerâmicas multicomponentes à base de Li2O.2SiO2
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do ABC
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=102647&midiaext=72810 http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=102647&midiaext=72810/index.php?codigo_sophia=102647&midiaext=72809 |
Resumo: | Alterações associadas ao envelhecimento e algumas doenças podem afetar o controle postural influenciando de maneira negativa a qualidade de vida das pessoas. Há muitos testes que podem ser utilizados para descrever o controle postural do ser humano, entretanto, ainda não há um consenso de quais são os melhores testes a serem empregados durante a avaliação para extrair informações relevantes da condição de equilíbrio do Vitrocerâmicas do sistema Li2O.SiO2, contendo como fase majoritária o dissilicato de lítio, têm sido utilizadas clinicamente como biomateriais quase inertes na área de reparação óssea, devido à boa resistência mecânica, apesar de, por vezes, não apresentarem biocompatibilidade e biofuncionalidade completamente satisfatórias. Assim, vitrocerâmicas bioativas à base de Li2O.SiO2 surgem como uma alternativa promissora. O objetivo deste trabalho é avaliar a biocompatibilidade in vitro de um vidro base e duas vitrocerâmicas ¿ contendo metassilicato de lítio e dissilicato de lítio, visando à aplicação como reparador ósseo. Amostras dos três grupos foram caracterizadas por difração de raios X (DRX). Após análise das fases, os materiais foram submetidos aos testes in vitro de bioatividade e biodegradação, bem como ao de citotoxicidade e de adesão e proliferação em meio celular. O teste de bioatividade avaliou a formação de hidroxiapatita carbonatada (HCA) na superfície dos materiais após imersão em solução simuladora de fluído corpóreo (SBF) por períodos de até 14 dias, com o auxílio da técnica de espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), e o teste de biodegradação foi utilizado para quantificar a liberação de lítio (pela técnica de espectrometria de absorção atômica com chama - FAAS) e a perda de massa do material em solução tampão TRIS-HCl, por períodos de imersão de até 28 dias. Após os diversos períodos de imersão, as amostras foram analisadas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Surpreendentemente, apenas a vitrocerâmica contendo majoritariamente a fase dissilicato de lítio (índice de cristalinidade ~ 79%) se mostrou bioativa após 14 dias de imersão em SBF. Em relação à avaliação da biodegradação, houve maior perda de massa para o vidro após 28 dias, e somente este grupo apresentou a concentração de íons Li+ na solução dentro da faixa considerada tóxica, após 14 dias de imersão em TRIS-HCl. Acerca da citotoxicidade, nenhum dos grupos se mostrou citotóxico. Em relação à adesão e à proliferação celular, o dissilicato de lítio apresentou os melhores resultados, podendo se verificar a formação de matriz mineralizada após 21 dias. Os resultados mostram que dentre os materiais analisados, a vitrocerâmica à base de dissilicato de lítio apresenta grande potencial para uso como biomaterial na área de regeneração óssea. |