Despoluição do rio Tietê : questionar paradigmas para avançar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Edson Aparecido da
Orientador(a): Moretti, Ricardo de Sousa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=103878&midiaext=73324
http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=103878&midiaext=73324/index.php?codigo_sophia=103878&midiaext=73325
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo avaliar o histórico de despoluição do rio Tietê, um dos principais rios do estado de São Paulo. O rio continua poluído, segundo indicadores que serão apresentados neste estudo, e a pesquisa desenvolvida visou levantar e debater hipóteses exploratórias que possam ajudar a esclarecer os motivos que determinam o fato de os projetos de despoluição do Tietê não terem proporcionado resultados significativos. Estas hipóteses foram levantadas a partir de entrevistas e de oficina de debates com a participação de técnicos da área de saneamento; e, para estas hipóteses, foram agregadas informações que visam alimentar o debate sobre sua pertinência. Foram levantados três blocos de questões que deram origem a oito hipóteses exploratórias apresentadas e debatidas neste trabalho: Financeiro ¿ questiona se a execução de obras de tratamento de esgotos pode ser considerada bom negócio para as finanças das companhias de saneamento. Avaliação ¿ debate o sistema de controle e cobrança de metas e resultados. Institucional ¿ analisa a articulação entre obras e interlocutores, a regulação e o controle institucional. O debate mostra a importância de avançar além das avaliações de percentuais ou volumes de esgotos coletados e tratados e a necessidade de metas de despoluição, por exemplo, em bacias e microbacias na perspectiva de obtenção de resultados mais efetivos e visíveis como forma, inclusive, de aproximar as pessoas dos corpos d¿água que cortam as cidades e que sobrevivem a céu aberto, apesar de poluídos.