Desenvolvimento de revestimentos de Ni-W-P por deposição química

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ett, Bardia
Orientador(a): Antunes, Renato Altobelli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nanociências e Materiais Avançados
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=106078&midiaext=74292
http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=106078&midiaext=74292/index.php?codigo_sophia=106078&midiaext=74293
Resumo: Corrosão e desgaste são processos destrutivos que causam enormes prejuízos, comprometendo a segurança de pessoas e das instalações industriais, residenciais e comerciais. Para aumentar a vida útil de elementos de máquinas, por exemplo, revestimentos de níquel obtidos por deposição química são largamente utilizados por sua excelente resistência à corrosão e ao desgaste, boa soldabilidade e brasagem. Por meio do processo de deposição química, a obtenção de ligas e compósitos diversos é possível, visando reforçar e/ou alterar propriedades magnéticas, elétricas, óticas e mecânicas, como dureza, lubricidade, ductilidade, coeficiente de fricção entre outras. A adição de compostos contendo tungstênio nos banhos de deposição química leva à obtenção de revestimentos ternários Ni-W-P, o que afeta o comportamento de corrosão e as características tribológicas dos revestimentos de Ni-P. Neste trabalho realizou-se a incorporação de tungstênio a revestimentos de Ni-P por meio de deposição química, variando-se a concentração de tungstênio por meio da adição de diferentes teores de tungstato de sódio aos banhos. O objetivo foi desenvolver revestimentos ternários de Ni-W-P e investigar o efeito da adição de tungstênio sobre a estrutura, morfologia, resistência à corrosão e propriedades de atrito das camadas. Os revestimentos foram submetidos a um tratamento térmico por uma hora em diferentes temperaturas a fim de promover a formação de fase de fosfeto de níquel (Ni3P), aumentando sua dureza e resistência ao desgaste. Os resultados indicaram que houve a formação de Ni3P com o tratamento térmico realizado. A incorporação de tungstênio levou à formação de uma camada mais compacta e densa, com teor reduzido de fósforo e maior capacidade de proteção contra a corrosão. Além disso, houve um aumento de dureza dos revestimentos, que foi dependente da temperatura na qual ocorreu o tratamento térmico. O coeficiente de atrito apresentou uma variação complexa, a qual não pode ser associada ao teor de tungstênio nos revestimentos.