Blendas cocontínuas de poliestireno e polipropileno : compatibilização, morfologia e propriedades mecânicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Andrade, Marcela Fabbio
Orientador(a): Carastan, Danilo Justino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nanociências e Materiais Avançados
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=103850&midiaext=73305
http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=103850&midiaext=73305/index.php?codigo_sophia=103850&midiaext=73304
Resumo: Blendas de poliestireno e polipropileno foram preparadas em diferentes composições, com e sem a adição de compatibilizantes, para estudar e avaliar o grau de facilidade de obtenção de morfologia cocontínua, sua estabilidade morfológica e propriedades mecânicas. Os compatibilizantes utilizados foram copolímeros em bloco de poliestireno-b-poli(etileno-cobutileno)- b-poliestireno (SEBS) de três diferentes tipos, além de cargas nanoestruturadas, de partículas de sílica e argila. O grau de continuidade do poliestireno foi observado através da técnica de extração por solvente, a obtenção ou não da morfologia cocontínua foi observada por microscopia eletrônica de varredura, e sua estabilidade por caracterizações em microscopia ótica com o uso de platina de aquecimento. As propriedades mecânicas das blendas foram avaliadas por ensaios de tração, com o objetivo de verificar se a morfologia cocontínua e a adição dos compatibilizantes proporcionaram diferentes propriedades mecânicas às misturas obtidas. De fato, a adição dos compatibilizantes gerou uma certa estabilidade, influência no grau de continuidade além de facilitar a formação da morfologia cocontínua para algumas composições das blendas, porém não impediu completamente a ocorrência do efeito de coalescência. Para as composições limites, como 70/30 de PS/PP, os compatibilizantes SEBS 20 e a nanossílica R812 facilitaram a formação da morfologia, aumentando o intervalo de composições cocontínuas, além de conseguiram manter uma certa estabilidade da estrutura mesmo após o tempo de tratamento térmico. As cargas nanoestruturadas, conforme já previsto, interferiram nas propriedades mecânicas, aumentando a rigidez das blendas, independente da composição, sendo o oposto observado com os copolímeros, que por serem elastoméricos, aumentaram a flexibilidade das amostras.