Estudo da intensidade elétrica de músculos do membro superior durante movimentos do segmento mão-braço de indivíduos amputados
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do ABC
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=76981&midiaext=70289 http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=76981&midiaext=70289/index.php?codigo_sophia=76981&midiaext=70288 |
Resumo: | A maioria das amputações traumáticas do membro superior ocorre em níveis do punho e da mão. O uso de sinais bioelétricos, como os capturados pela eletromiografia de músculos residuais no segmento mão-braço amputado, já é uma realidade, porém as taxas de rejeição das próteses mioelétricas ainda são elevadas. Um dos maiores desafios atuais é melhorar o desempenho das próteses robóticas a fim de que a interface homem-máquina seja o mais natural possível. O presente estudo teve por objetivo avaliar a intensidade elétrica dos músculos residuais do coto durante movimentos do segmento mão-braço de indivíduos amputados de membro superior. Foram caracterizados diferentes movimentos-alvo a fim de auxiliar no conhecimento da ação muscular após amputação. Oito canais de eletromiografia foram posicionados no membro superior e coto: quatro no braço e quatro no antebraço. Nove movimentos-alvo contínuos foram realizados duas vezes em cada uma das duas séries de movimentos avaliadas. Foram analisados o coto (grupo experimental membro amputado), o membro contralateral à amputação (grupo experimental membro não amputado) e um grupo controle. Todos os grupos apresentaram as mesmas etapas de coleta, desde o posicionamento dos eletrodos até a análise do sinal eletromiográfico. Os dados foram comparados para maior compreensão dos movimentos do membro superior nesses grupos. Os resultados apresentaram diferença entre os grupos. A musculatura de braço teve maior intensidade de ativação elétrica no grupo controle. Por sua vez, o grupo experimental membro amputado teve maior intensidade de ativação em musculaturas extensoras e maior diferenciação dos canais do antebraço. Contudo, o grupo experimental membro não amputado foi o que mais se diferenciou nas diferentes análises, sendo observado menor intensidade de ativação elétrica no braço e antebraço. Conclui-se que a intensidade de ativação dos músculos residuais do coto difere do membro não amputado. |