Crédito, Estado e desenvolvimento : o crédito ao consumidor no governo Lula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Tadeu Vaz Pinto
Orientador(a): Fernandez, Ramón Vicente Garcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=77083&midiaext=70415
http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=77083&midiaext=70415/index.php?codigo_sophia=77083&midiaext=70416
Resumo: O presente trabalho explora as transformações ocorridas durante os dois mandatos do presidente Lula (2002-2010) no que tange ao papel do Estado e seu papel na condução do desenvolvimento econômico. Analisa as características do denominado novo desenvolvimentismo, e elege o crédito destinado ao consumidor como forma de analisar parte das características destas transformações. Observa-se a partir da eleição do presidente Lula um conjunto de políticas e ações que visam uma retomada do papel do Estado na condução e intervenção da economia. O governo atribuiu uma missão especial às empresas e bancos públicos, passando estes a serem agentes principais na condução e execução de políticas públicas do governo. O mercado de crédito não ficou a margem destas mudanças, e observa-se neste período um aumento considerável na oferta de crédito, nos prazos, custos e demais condições, conseguidos em grande parte através da concorrência dos bancos públicos, e na atuação das autoridades monetárias na queda da taxa básica de juros. Governo consegue avanços importantes na área social através da intensificação das políticas de transferência de renda, elevando milhões de pessoas a classe média, e suas políticas anticíclicas permitiram o país sair da crise de 2008 sem afetar o emprego e renda nacional. Todavia, estas mudanças não permitiriam ao país a consolidação de um crescimento econômico sustentado. O governo Lula se propôs em realizar reformas pontuais e não estruturantes. Modificou onde foi permitido modificar, através da sua ampla e irrestrita base governista, sem, contudo, conseguir atuar em temas sensíveis como reforma agrária ou, política, tributária, dentre outras. Parou nos grandes interesses e se acovardou diante das grandes mudanças.