A análise da produção imobiliária residencial do Grande ABC entre 2000 e 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Virgens, Felipe Dias das
Orientador(a): Klink, Jeroen Johannes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=106190&midiaext=74361
http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=106190&midiaext=74361/index.php?codigo_sophia=106190&midiaext=74362
Resumo: O impulsionamento dos lançamentos residenciais no mercado formal a partir da última década revela-se de grande expressividade dado o grande volume de novas unidades habitacionais produzidas neste período. As relações imbricadas entre o mercado financeiro e o setor imobiliário explicam em grande parte o alavancamento de novos lançamentos apoiados em medida que transformaram e modificaram as características do complexo imobiliário-financeiro. Na Região Metropolitana de São Paulo, maior concentrador do número de lançamentos, o Grande ABC se destaca com participação efetiva como agente de absorção do transbordamento da produção imobiliária do município de São Paulo. Os lançamentos residenciais neste período foram estudados em termo dos valores aplicados, as características construtivas, a relação com o entorno, os agentes financeiros envolvidos e a dinâmica do uso do solo na região. Os sete municípios que compõem o Grande ABC apresentaram características específicas nos lançamentos estudados diferenciados pelo modo de atuação do setor imobiliário-residencial, seja no tempo de resposta ao boom imobiliário, ou, no perfil construtivo e locacional utilizados pelas incorporadoras-construtoras. A estruturação do setor imobiliário e a capacidade na transformação do território ressaltou a falta de suporte do setor público no enfrentamento de mudanças e transformações do espaço urbano, principalmente pela ausência de mecanismos de planejamento multiescalares capazes de absorver rapidamente novas tendências e atuar em um território que perpassem os limites municipais.